Tratamentos

Cirurgia Metabólica

A Cirurgia Metabólica, popularmente conhecida como cirurgia do Diabetes, é considerada o melhor tratamento para o diabetes tipo 2 da atualidade, quando há indicação médica precisa, pois não só trata a Obesidade, como também as doenças metabólicas associadas, melhorando a glicemia e as complicações que um diabetes não controlado adequadamente poderia causar, como por exemplo: Infarto, AVC (Derrame Cerebral), Insuficiência Renal, Cegueira, Amputação de membros do corpo, dentre outras;

O que muda da Cirurgia Bariátrica para a Cirurgia Metabólica é o comprimento dos segmentos intestinais que serão desviados.

Como uma cirurgia que não atua diretamente no pâncreas pode melhorar o meu Diabetes?

A melhora ou cura do Diabetes ocorre devido ao efeito metabólico da cirurgia, onde o desvio intestinal acaba estimulando a produção de uma cascata hormonal que atua no pâncreas, ocasionando a produção de uma insulina de melhor qualidade e maior quantidade, associado a uma redução da resistência de ação desta insulina nos tecidos do corpo humano. Estes famosos hormônios, chamados de Incretinomiméticos, são: GIP, GLP1, GLP2, PYY, Oxintomodulina, Grelina, dentre outros. 

Em dezembro de 2017, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou a resolução Número 2.172, que traz novas regras e amplia a indicação da cirurgia metabólica para o tratamento de pacientes com diabetes.

O diabetes tipo 2 está diretamente associada à obesidade. Segundo dados da Federação Internacional de Diabetes mais de 425 milhões de pessoas têm diabetes no mundo, sendo que 13 milhões de pessoas convivem com a doença no Brasil, o que representa 9% da população brasileira.

Com a nova resolução do CFM estas pessoas passam a ter a cirurgia metabólica como opção terapêutica, caso o tratamento clínico não apresenta resultados esperados. As normas estabelecem que estão aptos os pacientes que possuem:

De acordo com os estudos analisados, a cirurgia metabólica é segura e apresenta resultados positivos de curto, médio e longo prazos, diminuindo a mortalidade de origem cardiovascular ocasionada pelo diabetes, além de o paciente ter o conforto de não fazer mais o uso dos medicamentos antidiabéticos que fazia antes, os quais apresentam inúmeros efeitos colaterais.